segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Pimentel dá sinais de que quer Prefeitura

Cogitado pela prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), como potencial candidato na disputa pelo comando da Capital nas eleições de 2012, o senador José Pimentel (PT) deu sinais de que tem desejo de governar a cidade. Ontem, durante entrevista ao programa Viva Domingo, da TV O POVO, o senador disse que “todo político que não tem vontade de ser gestor da cidade onde a sua família vive, não deve estar na política”. Pimentel afirmou ter recebido “com muita humildade esse carinho que o partido e uma série de setores da sociedade fortalezense nutrem e mantêm” para com ele. Na última reunião de membros do PT para discutir a sucessão em Fortaleza, na semana passada, Luizianne declarou ao O POVO que o senador havia colocado seu nome à disposição da sigla para encabeçar a chapa do partido na Capital. O anúncio veio depois de o articulador político – e preferido para disputar as eleições - da prefeita, Waldemir Catanho, recusar a possibilidade de concorrer à Prefeitura de Fortaleza. Como justificativa, Catanho alegou não ter “vontade” de disputar a eleição. Manutenção de aliança Na entrevista, Pimentel defendeu a aliança entre PT e PSB na Capital e destacou que a base das políticas nacional e estadual se encontra no poder dos municípios. “Tenho uma prática de trabalhar sobre a unidade partidária. Sou um daqueles que aprendi que todas as vezes em que o nosso partido está unido, facilita o diálogo com a nossa base aliada, com aqueles que fazem parte da gestão Luizianne Lins, do projeto Cid governador e Dilma presidente. E se o partido não está unido, o diálogo com nossos parceiros fica truncado, dá uma certa insegurança”, ponderou.
Ele argumentou que é necessário que uma forte base aliada em Fortaleza - cidade que, segundo o senador, ainda possuiu muitos problemas por resolver – seja constituída em torno do projeto político da atual aliança para que se possa “ouvir as diferenças e errar menos”.

Aparentemente ressentido, o senador lembrou, ainda, “das tentativas que fizeram” para que ele não tivesse legenda para ser candidato ao Senado, em 2010, quando a aliança com o governador Cid Gomes e com o senador Eunício Oliveira (PMDB) só se concretizou três meses antes do pleito, depois de complicada negociação.

Eu tenho clareza das minhas limitações, tenho clareza de que, todas as vezes que meu nome aparece, alguns têm algumas reservas”, lamentou, acrescentando que foi um dos que trabalhou internamente no PT para superar diferenças com o grupo do governador e para garantir a aliança entre a base aliada.

O Povo

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