quinta-feira, 1 de março de 2012

Políticos com contas desaprovadas não poderão concorrer nas eleições de 2012, decide TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (1º), por maioria de 4 votos a 3, que os políticos com contas desaprovadas não poderão concorrer nas eleições de 2012. 

Os ministros endureceram a regra das eleições de 2010, que declarava quite o candidato que prestava contas, independentemente de elas serem aprovadas ou não. A quitação eleitoral é uma exigência para obtenção do registro para concorrer a um cargo.

O julgamento começou no dia 14 de fevereiro, com o voto do relator Arnaldo Versiani, que queria manter a regra mais branda aplicada em 2010. Ele foi seguido pelos ministros Gilson Dipp e Marcelo Ribeiro, para quem a lei é clara ao exigir apenas a prestação de contas. “O tribunal não pode fazer interpretação extensiva”, disse Ribeiro. 

A divergência foi aberta pela ministra Nancy Andrighi, que defendeu a aprovação das contas como condição para a obtenção do registro. “Entendo que não se pode considerar quite com a Justiça Eleitoral candidato que teve as contas desaprovadas porque isso tiraria a razão de existir da prestação de contas. A prestação de contas seria apenas uma mera formalidade, sem repercussão na situação jurídica do candidato”. 

Para Andrighi, o candidato que foi negligente e não observou a legislação não pode ter o mesmo tratamento do candidato que cumpriu seus deveres. “A aprovação das contas não pode ter o mesmo efeito da desaprovação”, resumiu. Seu entendimento foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. “Tratar igualmente aqueles que têm contas aprovadas e desaprovadas feriria a mais não poder o principio da isonomia”, disse Lewandowski. 

Os ministros não definiram, no entanto, o prazo para que a desaprovação de contas interfira no registro. Atualmente, a Corregedoria do TSE tem o registro de 21 mil políticos que tiveram as contas desaprovadas em eleições anteriores. A dúvida é se um candidato que teve contas desaprovadas em 2008, por exemplo, poderia obter o registro para concorrer em 2012. Ficou definido que a rejeição de contas relativas às eleições de 2010 deixa o político não quite, e que as outras situações serão analisadas caso a caso.

O Povo

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Tiririca para prefeito de São Paulo

Sua Excelência, o deputado federal Tiririca poderá ser o candidato a prefeito de São Paulo, pelo PR. 

O partido anunciou na terça-feira (27) que tem intenção de lançar a candidatura de Tiririca. As articulações cresceram desde que o ex-governador José Serra (PSDB) anunciou ser pré-candidato pelo PSDB. Com medo de ter problemas caso escolha apoiar Serra ou Fernando Haddad (PT), o partido pensa em lançar o artista como nome próprio na eleição. 

Tiririca gostou da ideia e liberou as articulações para sua candidatura. Ele foi o deputado federal mais votado em 2010 e sua campanha teve o foco no voto de protesto. O slogan dele era “pior do que está não fica”. Com sua grande votação ajudou sua coligação a eleger mais três deputados federais. O carisma do deputado por ajudar o partido que é aliado do PT no governo federal e com fortes ligações com os tucanos em São Paulo. 

Dessa forma o PR fica em situação complicada se tiver que escolher um dos lados já no primeiro turno. Para o partido, Tiririca pode puxar a legenda e reforçar a bancada na Câmara dos Vereadores. Tiririca hoje representa o povo no poder. 

(O Tempo – BH).

Campos viaja a São Paulo para 'convencer' PSB

Presidente do partido, governador de PE desembarca na capital semana que vem com a missão de levar diretórios paulistas a apoiarem Haddad 

Depois de a presidente Dilma Rousseff definir a eleição de São Paulo como "uma questão municipal", sem comentar a entrada do tucano José Serra na disputa, o presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, desembarca em São Paulo na segunda-feira empenhado em levar o seu partido a apoiar o candidato petista Fernando Haddad. 

Campos fará palestra, na Associação Comercial de São Paulo, sobre o modelo de gestão de seu governo - e, na agenda política, ouvirá os diretórios municipal e estadual do PSB sobre a situação local - o partido integra o governo tucano de Geraldo Alckmin. Tentará convencer as lideranças de que o melhor caminho é uma aliança com o PT. 

Ele avisa, no entanto, que não pretende usar uma prerrogativa do partido - cujo estatuto dá à direção nacional o poder de decidir alianças em municípios com mais de 200 mil eleitores - para interferir em São Paulo. "Não é tradição do PSB fazer nenhuma intervenção, nunca houve isso na nossa história", afirmou ele ao Estado, ao lembrar que uma eventual divergência do PSB paulista com o nacional não vai interferir na unidade da legenda. 

"Acredito que a direção municipal e a direção estadual do PSB de São Paulo vão conduzir esse processo com tranquilidade", observou. "Sair das minhas funções de presidente nacional do partido para discutir cada eleição de capital e de municípios com mais de 200 mil eleitores não seria uma tarefa possível." 

Jantar. Na noite de anteontem, o governador recebeu a presidente Dilma Rousseff para jantar em sua casa, no bairro de Dois Irmãos, no Recife. No encontro, ele conseguiu ampliar os recursos federais para um projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe, que corta a capital. Segundo sua assessoria, "99%" do que se tratou no jantar teria sido referente a questões administrativas. "Ainda não é hora, vamos deixar mais para a frente", teria dito a presidente sobre assuntos político-eleitorais. 

Ontem, em evento que marcou a entrega de 480 unidades habitacionais a famílias removidas de palafitas no bairro de Brasília Teimosa, a presidente fez política. Elogiou o governo Campos, criticou a política do "se vire" que, segundo ela, presidentes anteriores a Lula usaram com o povo menos favorecido e interagiu diretamente com a multidão que a aclamava. 

Estadão

Assembleia vota Ficha Limpa para servidores paulistas

Proposta de Emenda Constitucional propõe regras de nomeação para órgãos públicos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado 

A Assembleia Legislativa de São Paulo deve votar nesta quarta-feira, 29, Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que institui a Ficha Limpa em todos os poderes na esfera estadual. Pelo projeto do deputado Orlando Morando (PSDB), não apenas no Executivo, mas no Judiciário e no Legislativo teriam de ser nomeados todos os funcionários com cargos de confiança. Também seriam atingidos pela proposta os superintendentes e diretores de agências reguladoras, fundações e autarquias, o procurador-geral de Justiça, o procurador-geral do Estado, o defensor público geral, além do delegado-geral de polícia e reitores de universidades públicas estaduais. 

Na semana passada, na esteira da aprovação da Lei da Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que pretende publicar até o final de março um decreto que impede a nomeação de servidores públicos indicados para cargos de confiança, condenados em segunda instância judicial. A medida, no entanto, vale apenas para o Executivo. Se aprovada pela Assembleia, a PEC de Morando vai à sanção do presidente do Legislativo, Barros Munhoz. O deputado tucano diz haver acordo de líderes de bancada para que a proposta seja acolhida. 

Estadão

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Cid diz à prefeita que não veta nenhum nome do PT

Manifesto propõe Camilo Santana (em pé) como candidato do PT 

Conversa entre Cid Gomes (PSB) e Luizianne Lins (PT) renova as esperanças dos petistas sobre a manutenção da aliança 

O PT renovou a esperança pela manutenção da aliança com o PSB. O governador Cid Gomes (PSB) já iniciou conversas sobre a sucessão municipal em Fortaleza. Antes do Carnaval manteve contato com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e na última sexta-feira com a prefeita da Capital, Luizianne Lins, presidente estadual do PT. Na ocasião ele declarou que não tem veto a nenhum dos cinco pré-candidatos petistas (Acrísio Sena, Artur Bruno, Camilo Santana, Elmano de Freitas e Guilherme Sampaio). 

De acordo com o deputado estadual Antônio Carlos (PT), líder do Governo Estadual na Assembleia Legislativa, a conversa entre Cid e Luizianne Lins foi muito boa. “Eu conversei ontem (sexta) com a prefeita Luizianne Lins. O governador reafirmou o que já vem deixando muito claro publicamente, a manutenção da aliança do PT com PSB. E não teria veto a nenhum dos cinco nomes do PT que estão colocados”. 

Manifesto pela Unidade 

O maior grupo do PT, o Campo Democrático, divulgou “Manifesto da Unidade”, tratando da sucessão municipal em Fortaleza. O discurso reforça o interesse de construir um nome de consenso dentro do PT e de preservar as alianças com a base aliada, principalmente com PSB , PMDB e PCdoB 

No manifesto, o Campo Democrático propõe o nome de Camilo Santana para representar o partido. “Não é imposição, é diálogo”, destaca o deputado federal, José Guimarães (PT). De acordo com ele, a intenção é dialogar sobre todos os nomes que estão colocados. Mas, conforme Guimarães, Camilo tem qualidades essenciais para liderar a unidade do PT e a defesa do governo de Luizianne. 

“Camilo é um militante do PT. Essa história de dizer que é o candidato do governador é conversa furada. O governador enxerga no Camilo um de seus melhores secretários. É essa a admiração que o governador tem, pelos serviços que ele tem prestado pelo Ceará”, disse. Ainda assim, ele afirma que Camilo Santana só será candidato se for pela unidade interna do PT. 

O Povo

OMAN CARNEIRO “DESISTE” DE SER CANDIDATO A PREFEITO DE SOBRAL


Na política nunca podemos dizer “nunca”.
O suplente de deputado, Oman Carneiro, desistiu de ser candidato a prefeito de Sobral após uma “séria” conversa com o governador Cid Gomes.
Crítico feroz da administração veveuzista, Oman não poupava acusações de má-administração do dinheiro público, falta de compromisso com o povo e desrespeito com os mais pobres.
O dinamismo da política chega a extremos, como no caso em que Oman Carneiro desiste de criticar a administração de Veveu Arruda e, agora, mergulha no “limbo” da política.
Para nós não foi nenhuma novidade. Apenas uns “pobres otários” acreditavam que o “carneirinho” iria continuar “berrando” aos quatros cantos a sua insatisfação com o prefeito Veveu Arruda que lhe havia fechado as portas para as “tetas” do Poder Municipal.
Nós já tínhamos publicado aqui. Essa do Oman Carneiro ser ‘oposição’ não entra na cabeça de ninguém. Aliás, Leônidas Cristino deixou isso bem claro em uma entrevista à rádio local – “Oman nunca foi oposição”, frisou.
Como dissemos: “Agora é esperar o pasto ficar “verde” para o carneirinho parar de berrar.”
Ciro Gomes já previa tudo ao ser indagado sobre a postulação de Oman: “O Oman. Vocês não conhecem o Oman? Eu conheço,” frisou.
Mas não era só o Ciro não. Toda pessoa de sã consciência tinha certeza que Oman Carneiro na verdade esperava o pasto ficar “verde”

Sobral e Política

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Vereador cogita ser candidato

O vereador Elpídio Nogueira (PSB) viaja em março para Belo Horizonte, em Minas Gerais, para avaliar o funcionamento da Secretaria Municipal de Saúde da cidade e as atividades das secretarias regionais, que têm modelo semelhante ao de Fortaleza. A viagem é apenas o princípio das investidas do parlamentar, visando disputar a Prefeitura de Fortaleza, caso o PSB rompa a aliança com o PT.
Elpídio afirma que seu nome está posto como possível pré-candidato, mas ele ainda acredita na permanência da união entre os partidos. De acordo com o parlamentar, o objetivo da visita à Belo Horizonte é fazer um paralelo das duas realidades e trazer para a Capital cearense ideias que foram aplicadas.

Para ele, o modelo das secretarias da capital mineira e de suas regionais são exemplos para todo o País, e o objetivo é apresentar ao PSB de Fortaleza os trabalhos que são feitos na cidade.

Cobranças

Segundo Elpídio, caso seu partido rompa com o PT, o modelo das secretarias de Belo Horizonte poderão servir na elaboração de um plano de governo do PSB para Fortaleza. Se a aliança for mantida, o PSB exigirá que os pontos levantados na pesquisa feita pelo parlamentar estejam no plano de governo do candidato petista. "A ideia é que a gente tenha algumas ideias que o PSB vai cobrar, como o funcionamento da saúde e a mobilidade, que em Fortaleza deixam muito a desejar", afirma.

O vereador também comentou as declarações do senador José Pimentel (PT) contra a gestão do governador Cid (PSB). Segundo ele, o senador fez colocações "equivocadas". Apesar do impasse, Elpídio salienta que Cid tem se posicionado para manter aliança com PT.


Diário do Nordeste

Após impasse, PT vai decidir sobre aliança

Guimarães disse que conversou com Cid e o impasse já está resolvido

As declarações do senador José Pimentel e o contra-ataque do governador Cid Gomes geraram clima de tensão entre a aliança PT-PSB na Capital. Após o Carnaval, petistas definem se vão querer apoio do PSB em 2012 Passadas as festas de Carnaval, período que serviu para baixar a poeira em meio ao imbróglio vivido entre o senador José Pimentel (PT) e o governador Cid Gomes (PSB) durante a semana passada, as discussões sobre a sucessão de Fortaleza se voltam, agora, para a definição de possível aliança entre PT e PSB na Capital. 

Depois dos tensos momentos que estremeceram a aliança, o PT deve realizar encontro do diretório municipal neste sábado para tratar do assunto, já que o sábado seguinte, 3 de março, será decisivo para a legenda. É nessa data que os fortalezenses saberão se haverá prévias ou não dentro da sigla para a escolha do próximo candidato do partido à Prefeitura de Fortaleza.

“É claro que o nome do partido vai depender de uma aliança com o PSB ou não. Se tiver aliança, o candidato é um. Se não tiver aliança, o candidato é outro”, explicou o presidente da Câmara Municipal e um dos prefeituráveis do PT, vereador Acrísio Sena.


De acordo com ele, que é mais favorável à realização de encontro entre os pré-candidatos da sigla e militantes do que às prévias, o crucial é que o partido defina se vai querer o PSB como aliado nessas eleições. “A gente tem que decidir logo internamente para não termos dificuldades com os outros partidos”, defendeu Sena.
Impasse
Ao evitar usar a palavra “crise”, o deputado federal e vice-líder do Governo Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, deputado José Guimarães (PT), afirmou que o impasse entre o senador petista e Cid já está resolvido. “Em uma conversa que tive com o governador na última quinta -feira, ele colocou que o assunto está encerrado e a tarefa agora é trabalhar para o partido voltar ao diálogo com os pré-candidatos”, disse.
O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Roberto Cláudio, e o deputado estadual José Sarto (PSB), ambos ligados ao governador Cid Gomes, também afirmam que a sigla volta a se reunir depois do Carnaval para debater à sucessão em Fortaleza.
O Povo

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Aprovada pelo STF, Lei da Ficha Limpa é tema de bloco de rua de Brasília


Criado há 34 anos por um grupo de jornalistas depois do lançamento de um pacote de medidas que alterava as regras das eleições, o bloco de rua de Brasília Pacotão aproveita temas da política nacional para fazer sátiras e brincar o carnaval com bom humor.
Este ano, o tema principal será a Lei da Ficha Limpa, que foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal na última semana. “Foi uma coincidência, a marchinha faz um apanhado dos temas políticos e foi muito feliz”, diz um dos organizadores do Pacotão, José Antônio Filho, o Joanfi.
A marchinha deste ano do Pacotão é a Lavanderia Ficha Limpa, do compositor Paulão de Varadero. A música cita políticos do Brasil, com o refrão “Esculhambou geral, tem lavanderia no Supremo Tribunal”.
O desfile do Pacotão ocorre neste domingo (19) e na próxima terça-feira (21), a partir do meio-dia, com concentração nas quadras 302/303 Norte.

Agencia Brasil
Blog do Eliomar

Eduardo Paes exonera Carlos Lupi da Prefeitura do Rio

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, exonerou o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi do cargo de assessor especial da Prefeitura do Rio em Brasília. 

A decisão aconteceu um dia depois de Lupi ser anunciado como escolhido pelo cargo.

De acordo com nota divulgada pela assessoria do prefeito, a decisão aconteceu após Paes e Lupi “conversarem e entenderem por bem não ser adequado que ele assuma as funções de assessor no gabinete do prefeito”.

A nomeação de Carlos Lupi havia sido publicada na edição de sexta-feira (17) do Diário Oficial do município. Na sexta-feira, Lupi chegou a demonstrar entusiasmo com a nomeação para o cargo. “Ele [o prefeito] quer que eu faça um trabalho pelos interesses do Rio, possíveis emendas, projetos. Fazer a ponte com Brasília. Como fui ministro e tenho boa relação com todo mundo, vou fazer esse meio de campo”, disse. 

O salário do ex-ministro seria de R$ 8.500. 

Presidente nacional do PDT, Lupi saiu do ministério após suspeitas de irregularidades em contratos com ONGs (organizações não governamentais). 

Fonte: Blog do Eliomar de LIma

Lula defende candidatura de Pimentel após briga com Cid Gomes

Reação de ex-presidente surpreende ao Governador e mesmo a dirigentes do PT.

O ex-presidente Lula defendeu hoje em notícia publicada no jornal Folha de S. Paulo a candidatura do senador José Pimentel (PT) à prefeitura de Fortaleza. A defesa do nome de Pimentel feita por Lula é vista como um desagravo ao senador do PT e aumenta a intensidade da crise entre os petistas e o governador Cid Gomes. O rompimento que antes era improvável, agora é bem possível que aconteça.

Depois da troca de acusações entre o senador Pimentel e o governador Cid Gomes, durante a última semana, os defensores da manutenção da aliança do PT com o PSB não esperavam a reação de Lula que só acirra o conflito. Diante do apoio de Lula, a candidatura de Pimentel ameaça provocar verdadeiramente um rompimento do acordo que elegeu Cid Gomes e reelegeu Luizianne Lins, tornando o PSB e o PT partidos hegemônicos na política do Ceará.

Convencidos de que PT e PSB devem mesmo romper, os socialistas já preparam como alternativa para enfrentar o senador José Pimentel a candidatura do presidente da Assembleia, deputado Roberto Cláudio. Esse rompimento não programado obriga o governador Cid Gomes a avaliar com cuidado a atitude adotada por Lula, que mesmo internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, deu um jeito de tomar partido na briga entre os caciques da política cearense escolhendo o lado do PT do senador José Pimentel. Quem também examina a postura adotada por Lula são os outros pré-candidatos à sucessão da prefeita Luizianne Lins.

O confronto aberto entre o governador Cid Gomes e o senador José Pimentel movimentou a política do Ceará esta semana. Pimentel declarou em entrevista que a falta de projetos do governo estadual levou o Ceará a perder milhões em verbas federais. Nada satisfeito, Cid Gomes retrucou, chegando a dizer que entendeu as afirmações do petista como “uma declaração de guerra”.

O Governador perdeu a paciência, que costuma lhe diferenciar de seu irmão Ciro, e afirmou que “ o senador era mentiroso” ao declarar que recursos foram devolvidos aos cofres da União por falta de projetos para a habitação e para a implantação da refinaria da Petrobras. 

Em nota, Pimentel afirmou que “existem recursos federais disponíveis que não foram utilizados”, mas admitiu que esse problema “depende de vários fatores, muitas vezes complexos”. Mas, Cid Gomes não gostou do que ouviu e disse que ninguém iria se passar por “bonzão” as suas custas. 

Fonte: Ceará Agora

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Mitt Romney recebe apoio do governador de Michigan

Mitt Romney (dir.) cumprimenta o governador de Michigan, Rick Snyder, durante evento de campanha em Farmington Hills 

O popular governador republicano de Michigan, Rick Snyder, anunciou na quinta-feira seu apoio ao pré-candidato Mitt Romney na acirrada disputa pela indicação partidária à Casa Branca. 

Romney nasceu e passou a infância em Michigan, onde seu pai foi governador, mas as pesquisas indicam que seu rival Rick Santorum tem crescido no Estado depois de uma série de vitórias em outras disputas estaduais neste mês. Alguns levantamentos agora indicam empate técnico nas intenções de voto. 

Snyder, elogiado pela recuperação econômica em curso em Michigan, escreveu no jornal The Detroit News que Romney "tem laços profundos" com o Estado e "entende como poucos norte-americanos os desafios que Michigan enfrenta". 

A última governadora a anunciar apoio a Romney foi Nikki Haley, da Carolina do Sul, onde o pré-candidato foi derrotado pelo rival Newt Gingrich na eleição primária de 21 de janeiro. 

Terra

Obama diz que precisa de novo mandato para concluir trabalho

Barak Obama participa de comício do partido democrata durante tour pelo Estado da Califórnia 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na quinta-feira na Califórnia que precisa de um novo mandato para concluir tarefas pendentes, como a reforma da legislação sobre imigração e o combate à mudança climática. 

Numa série de eventos de arrecadação eleitoral em San Francisco, o presidente, do Partido Democrata, admitiu que seus três primeiros anos no cargo foram difíceis e pediu aos seus partidários que reúnem energias e voltem a se mobilizar para renovar seu mandato. "Teremos de ser tão focados quando fomos em 2008", disse ele, brincando que não está "tão na moda" apoiá-lo agora como quando ele apareceu pela primeira vez como pré-candidato presidencial, mas observando também que a crise econômica amorteceu os entusiasmos. "Passamos por três anos duros, e então as pessoas querem esperança, mas elas estão desgastadas por muitas dificuldades", disse Obama a 70 pessoas que pagaram US$ 35,8 mil cada uma para jantar com o presidente e ver uma apresentação do cantor de soul Al Green. 

Obama disse que suas prioridades para o segundo mandato incluem a implementação completa das reformas da saúde e do sistema financeiro, a continuidade do apoio à educação e à pesquisa científica, e avanços na produção de petróleo, gás e energia limpa nos EUA. 

Ele também citou temas que acabaram sendo desprezados no primeiro mandato, como o grande número de imigrantes clandestinos e o aquecimento global. "Ainda precisamos realizar a reforma da imigração, porque somos uma nação de imigrantes, e somos uma nação de leis", disse ele, acrescentando: "Vamos lidar com a mudança climática de forma séria. E vamos descobrir como pagar por tudo isso". 

Para Obama, os americanos mais ricos, como o próprio presidente e sua plateia, nas palavras dele, "podem fazer um pouco mais para garantir que aquele garoto na esquina tenha uma chance como nós tivemos". A economia do Estado da Califórnia é a maior entre os Estados dos EUA, e, se fosse um país, seria o nono mais rico do mundo, à frente de nações como Índia, Canadá, Rússia e Espanha. Em ano eleitoral, Obama busca especialmente o apoio de Hollywood e do setor tecnológico. 

Ele deve arrecadar US$ 8 milhões em seis eventos na Califórnia - o primeiro foi na quarta-feira à noite em Los Angeles -, mais dois nesta sexta-feira na região de Seattle. Na quinta-feira, cerca de cem manifestantes - de republicanos conservadores a militantes ambientalistas - se reuniram em frente ao local onde se realizava um dos eventos de arrecadação eleitoral. Alguns levavam cartazes com a frase: "Sem esperança nem mudança", parodiando o slogan obamista de 2008. 

Ray Sarakaitis, 71 anos, ativista do movimento conservador Tea Party, disse ter um só objetivo na eleição de 6 de novembro: "O que gostaríamos de ver é o fim do reinado de Obama e o fim do seu mandato", afirmou ele em frente ao local da recepção para 2,5 mil pessoas, com ingressos a partir de US$ 100. Horas antes, Obama já havia enfrentado protestos na passagem da sua comitiva pela localidade californiana de Corona del Mar. 

Terra

'Serra é a resistência ao projeto de hegemonia do PT', diz Sérgio Guerra

Presidente nacional do PSDB afirma haver 'forte convicção' de que ex-governador entrará na disputa em SP

O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), acusa o PT de nacionalizar a disputa pela Prefeitura de São Paulo, na tentativa de derrotar os tucanos para levar adiante "o projeto Lula da democracia de partido único". "O objetivo do Lula é e sempre foi transformar o Partido dos Trabalhadores em um partido único", afirma, em entrevista ao Estado. 

Nesse quadro de luta contra a hegemonia do PT, ele diz que a candidatura do ex-governador José Serra a prefeito de São Paulo, "se confirmada, representa a resistência da democracia ao projeto da hegemonia petista". E completa: "Hoje há uma forte convicção de que ele poderá vir a ser candidato". 

Com a nacionalização da campanha paulista, ele entende que Serra passa a ser, "sem a menor dúvida, também um projeto nacional do PSDB". Se o ingresso dele na corrida municipal dispensará ou não a realização de prévias para a escolha do candidato, é outra conversa. "Essa questão tem que ser conduzida por quem a conduziu até agora, que é o governador Geraldo Alckmin". 

Leia abaixo a entrevista. Estado: 

Estado: O ingresso do ex-presidente Lula na campanha municipal de São Paulo nacionalizou a disputa. Como o PSDB deve reagir? 
Sérgio Guerra: O objetivo do Lula é e sempre foi transformar o Partido dos Trabalhadores em um partido único. Não é questão de maioria, é a busca da hegemonia. O PT nacionalizou a eleição em São Paulo na tentativa de derrotar o PSDB para levar adiante o projeto Lula da democracia de partido único. 

Estado: Isto exige um novo comportamento da oposição em São Paulo? 
Sérgio Guerra: A candidatura de Fernando Haddad (PT) é, claramente, parte estratégica desse esforço pela hegemonia completa do partido único. A participação do PT no Congresso, sua organização no governo e sua ação nos Estados é sempre nesta direção. Mas isto, de certa forma, cria um ambiente positivo para a oposição, porque muitos já estão vendo, e verão cada vez mais, que não são prioridade ou estão sendo excluídos. Taí a crise na base deste governo que só demite ministros que não são do PT e mantém esse governador de Brasília. Com tanta denúncia levantada, não fosse petista, este governador já teria ido embora há muito tempo. 

Estado: Nesse quadro de luta contra o PT, a candidatura de Serra a prefeito de São Paulo pode ser útil à oposição? 
Sérgio Guerra: A candidatura Serra, se confirmada, representa a resistência da democracia ao projeto da hegemonia petista. E hoje há uma forte convicção de que ele poderá vir a ser candidato. 

Estadão

Ex-ministro quer candidatura própria do PC do B em SP

O ex-ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B) defendeu a candidatura própria do seu partido à prefeitura paulistana, que já tem como postulante Netinho de Paula.

"Time que não joga não forma torcida. O ex-presidente Lula já entendeu isso", afirmou. O ex-ministro estava no camarote da Prefeitura, assistindo o desfile de carnaval. 

 Garantiu também que não tem acompanhado as ações do Ministério do Esporte que deixou após denúncias de irregularidades com o programa Segundo Tempo de sua pasta, "Depois da transição com o Aldo (Rebelo) sai direto para a minha campanha", afirmou. 

 Silva disse hoje que após deixar o governo federal passou a se dedicar exclusivamente à busca de apoio para sua campanha a vereador da cidade de São Paulo. De acordo com ele, a campanha vai indo muito bem e se apoiará três áreas: Educação, Cultura e Esporte. 

 O Povo

sábado, 18 de fevereiro de 2012

AL comemora a validade da Lei

Heitor Férrer aproveitou para pedir que a sua PEC vedando a designação de fichas sujas para cargos do poder estadual seja posta em votação

Deputados almejam agora novas regras para fidelidade partidária e financiamento público de campanha eleitoral

Deputados estaduais cearenses comemoraram, ontem, na tribuna da Assembleia Legislativa, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou, por 7 votos contra 4, a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa. Agora, os parlamentares almejam outras vitórias como a fidelidade partidária e o financiamento público de campanha, dependentes da Reforma Política.

Ontem, com o plenário parcialmente esvaziado, os deputados deixaram de lado o tema que tomou conta das sessões dos dois dias anteriores que foram as declarações do senador José Pimentel (PT) sobre a devolução de verbas federais pelo Estado e municípios e a resposta do governador Cid Gomes (PSB). A entrevista completa do senador que gerou toda a confusão está disponível no Diário Online (http://www.diariodonordeste.com.br).

Sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, segundo o deputado Ely Aguiar (PSDC), a decisão ocorreu graças à mobilização nacional. O parlamentar disse que milhões de brasileiros acompanhavam o desfecho dessa votação que garantiu a aplicação da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano, afastando da disputa aqueles que tiveram contas desaprovadas, compraram votos, utilizaram de má fé dinheiro público, dentre outros.

Moralizar

Na opinião do parlamentar, a Lei, oriunda de iniciativa popular, com o apoio de 1,5 milhão de pessoas, veio para moralizar a política brasileira. Um passo que julga ser um dos mais importantes, porém diz ser necessário avançar mais, defendendo a fidelidade partidária.

Para Ely Aguiar, é "deprimente" candidatos irem pedir ajuda de políticos de outros partidos, quando não há coligação entre as legendas. No seu entendimento, cada um deve apoiar as candidaturas de suas siglas ou aliança, caso contrário, comenta, os que não respeitarem a fidelidade, deveriam ser expulsos.

Agora que a Lei da Ficha Limpa vai valer, Dedé Teixeira (PT) aponta que movimentos de combate à corrupção já estão se articulando para garantirem outra vitória: o financiamento público de campanha. O petista entende que a garantia de constitucionalidade de um projeto que nasceu de um movimento popular é um estímulo para que a sociedade lute por outras conquistas.

Ele disse que apoia, torcendo para que em 2014, além da Ficha Limpa, também esteja em prática campanhas realizadas com financiamento público. Somente essa mudança na legislação, acredita Dedé Teixeira, irá por fim ao caixa dois e a campanhas sustentada por empresas.

PEC

O deputado Heitor Férrer (PDT) aproveitou para pedir à Mesa Diretora que coloque em votação uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) vedando a nomeação ou a designação para cargos em quaisquer dos Poderes do Estado, dos considerados fichas sujas.

O pedetista pontua que a Lei da Ficha Limpa "é uma nova etapa na política brasileira", e se é proibido que um cidadão sem condição moral ou ética dispute um mandato eletivo, então esse mesmo cidadão deva ser barrado de assumir cargos em comissão, de direção da administração direta, indireta e funcional de quaisquer dos Poderes do Estado do Ceará. Após o Carnaval, o deputado promete que vai conversar com os deputados da Mesa Diretora para que a proposta seja votada. 

Diário do Nordeste

Pimentel: o novo homem-bomba da política cearense

Senador pelo PT há pouco mais de um ano, José Pimentel provocou algo que a prefeita Luizianne Lins (PT), após uma série de desentendimentos com os Ferreira Gomes, jamais conseguiu: revoltar todo o PSB, demais partidos da base aliada e até integrantes da própria sigla. Justo Pimentel, conhecido pelo equilíbrio das palavras, pelas posições nada polêmicas. O ex-ministro da Previdência tem a fama, dentro e fora do meio político, de ser um sujeito que evita a qualquer custo gerar uma confusão pública.

 Mas eis que o petista, talvez cansado da rotina, decidiu fazer algo diferente. Elencou alguns projetos federais, tirou não se sabe de onde que os recursos enviados para cá voltaram por falta de projetos, e conseguiu gerar uma crise que deve mandar para o espaço a já convalescente aliança entre PT e PSB.

 De quebra, injetou combustível em um movimento do partido do governador que pode dificultar os planos de Luizianne de eleger seu sucessor. É o “Atitude 40”, lançado oficialmente na última quinta-feira e repleto de pessoas dispostas a implodir a aliança que garantiu a eleição e a reeleição de Cid para o Governo do Estado e a reeleição da prefeita Luizianne Lins em Fortaleza. O governador será pressionado como nunca a romper com a sigla petista e abraçar uma candidatura do PSB. O fato é que ele se convence mais dessa ideia a cada dia que passa.

 Achar uma lógica para a atitude de Pimentel é o desafio posto para os que se aventuram a analisar os meandos da política cearense. Para a imagem do ex-ministro, por exemplo, o fogo cruzado não foi nada positivo. O petista sai totalmente desgastado do epísódio e ainda carregando a pecha de mentiroso. Afinal, Petrobras e Caixa Econômica Federal negaram que verbas foram tomadas de volta do Estado por falta capacidade administrativa, reforçando o discurso do governador. 

 A única resposta plausível para a postura de Pimentel - que ainda deve estar atordoado depois das muitas pancadas que levou - seria o real desejo de ser candidato a prefeito de Fortaleza. Sem a simpatia do Palácio da Abolição, o caminho para o senador postular a sucessão de Luizianne Lins ficaria aberto com PSB fora da aliança. Um passo importante nessa direação já foi dado. Petistas de um lado, Ferreira Gomes do outro, e a certeza de fortes emoções nos próximos meses. 

 O Povo

Lula lá, no Banco Mundial?

O nome do ex-presidente foi sugerido, em artigo publicado no site do Financial Times, nesta sexta, 17, como o ideal para a presidência do Banco Mundial

O site do Financial Times publicou nesta sexta, 17, artigo do professor Gregory Chin, cientista político da Universidade de York (Canadá), que defende o nome de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente do Banco Mundial.

No artigo, Chin fez referência a uma fala de Guido Mantega, que defendeu que a escolha do próximo presidente da instituição financeira internacional leve em conta a competência do escolhido, não a nacionalidade. “Por que não Lula?”, sugere Chin. “Sob a liderança dele, o Brasil entrou forte e bem governado na crise mundial e reagiu antes que as economias mais avançadas”, defende. 

O professor salientou o carisma do ex-presidente brasileiro nas cúpulas internacionais. Para ele, Lula não apenas é uma liderança do bloco dos países emergentes, mas tem também o respeito das autoridades do hemisfério Norte. 

 O Povo


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Presidente quebra Protocolo em Mauriti


Em Mauriti a presidente Dilma Rousseff visitou um trecho da obra de transposição das águas do Rio São Francisco. Ela estava acompanhada pelos governadores do Ceará, Cid Gomes (PSB), e Eduardo Campos, de Pernambuco, e do Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra.
A presidente desceu do helicóptero presidencial, e se dirigiu a umas tendas armadas às margens do canal sendo recepcionada por autoridades de Mauriti, como o prefeito Isaac Júnior (PT) e técnicos que trabalham na obra.
Ela quebrou o protocolo e conversou com populares. Foi bastante aplaudida. Em seguida acompanhou os trabalhadores que estavam fazendo uma concretagem dentro do canal.
Bateu fotos, deu autógrafos e conversou demoradamente com o Ministro Fernando Bezerra e engenheiros da obra.
O trecho da transposição em Mauriti vem passando por problemas. A empresa responsável pelo lote 6, uma parte do canal a céu aberto, demitiu 700 trabalhadores e os recursos destinados a esse trecho são insuficientes. Já o túnel teve um problema de desabamento.
A presidente e o Ministro Fernando Bezerra não tocaram no assunto. Mas, após saírem de Mauriti retornaram para Juazeiro do Norte onde aconteceu uma reunião com a presidente, o Ministro, os governadores e os empresas consorciadas. (Tarso Araújo, especial para O POVO)

DEPUTADO CIRILO PIMENTA LIDERA REUNIÃO COM PARTIDOS POLITICOS DE SITUAÇÃO EM QUIXERAMOBIM


Alianças visando eleições municipais começam a se formar no município de Quixeramobim.

Na noite desta quarta-feira, 09, varias lideranças políticas, além de empresários e trabalhadores simpatizantes, participaram de uma reunião organizada pala acessória do Deputado Estadual Cirilo Pimenta-PSD. Representantes de 11 partidos políticos, sendo Aloísio Cosmo (PSD), Margarida Pimenta (PV), Marizete Gomes (PR), Elialdo Oliveira (PPS), Irmão Everardo (PTB), Rafaela Torres (PSC), Dinajá Lima (PMN), , Benis Pimentel (PP) e Rocélio Fernandes (PMDB),Flavia Santana (PRTB), Itamar Alcântara (PTC), compareceram a reunião. Mais de 300 pessoas observaram atentamente os assuntos abordados, entre eles o desenvolvimento regional, saúde, educação e a responsabilidade na sucessão do prefeito Edmilson Junior-PMDB.

O Deputado Cirilo Pimenta abriu a reunião falando do imenso carinho mostrado pelo povo de Quixeramobim a todos que contribuíram com o desenvolvimento da cidade, o mesmo ainda destacou o crescimento político do prefeito Edmilson Junior em sempre buscar um desenvolvimento maior para a melhoria do povo quixeramobinense. Cirilo Pimenta ainda destacou os avanços alcançados nos últimos 15 anos na terra de Conselheiro, colocando quixeramobim entre as principais cidades do nordeste. Quem também usou da palavra foi o prefeito Edmilson Junior, onde mostrou através de números e obras o crescimento do município que vem se destacando no cenário brasileiro. 

O Sertão é Notícia

Prefeito de Quixadá Rômulo Carneiro em busca da reeleição


Instabilidade administrativa prejudicou o prefeito nos primeiros dois anos de gestão.
O atual prefeito de Quixadá, Dr. Rômulo Nepomuceno Bezerra Carneiro, eleito pelo Partido dos trabalhadores – PT, recentemente pediu desfiliação, ingressando no Partido Socialista Brasileiro – PSB, afirmou que está trabalhando para buscar a reeleição no município. O prefeito sabe que nos primeiros anos de sua gestão compartilhada com o ex-prefeito Ilário Marques, prejudicou muito a cidade com a instabilidade administrativa em sua gestão.
Não é novidade para ninguém que Rômulo ao assumir não tinha experiência administrativa, o ex-gestor opinou e interferiu diretamente nas escolhas do secretariado, como também nas ações municipais que passava por uma transição de problemas financeiros, tendo inclusive penalizado o município com suspensão de envio e liberação de recursos públicos por inadimplência deixada pelo antecessor.
Um acordo imoral de governabilidades entre Rômulo e Ilário foi confirmado pelo próprio irmão presidente da Câmara de Quixadá, vereador Kleber Júnior, assegurava no acordo que nos dois primeiros anos o ex-prefeito teria passe livre para administrar a cidade através de pessoas (testas de ferro) nas ações municipais. Com o fim do prazo o prefeito se afastou do ex-gestor, fato que culminou com o desligamento da cúpula petista, mas o estrago já estava feito.
A cidade de Quixadá sofreu prejuízos muito grandes em detrimento aos interesses pessoais e políticos dos administradores, a cidade ficou totalmente sem comando por um bom período de tempo, época que o caos imperou em vários setores e foi motivo de críticas severas nos meios de comunicação da cidade.
O prefeito Rômulo Carneiro tenta de maneira incansável recuperar os estragos de sua conturbada gestão, mas o faz de maneira errada e equivocada. Mesmo promovendo alguns projetos e inaugurações de obras pela cidade e nos distritos, seu distanciamento da população contradiz a figura carismática de medico que angariou popularidade e respeito numa votação superior a do próprio ex-prefeito Ilário Marques. O prefeito de forma opaca e sem nenhum brilho busca juntar os cacos anunciando novas obras e projetos para cidade, ao que parece sua reeleição depende claramente de sua busca pela identidade de prefeito que ele tenta convencer os munícipes que merece uma segunda chance.
Fabio de Oliveira
Colunista 
As opiniões aqui expressas não necessariamente coincidem com a do portal Revista Central.

Executiva municipal do PSB de Quixadá não quer acordo com o PT

"Excluir do arco de aliança majoritária e proporcional nesta eleição o Partido dos Trabalhadores". 

 Os laços de afeto e de parceria entre os Partidos Partido Socialista Brasileiro-PSB e Partido dos Trabalhadores-PT a nível estadual e na capital cearense, não tem o mesmo desfecho no município de Quixadá, no Sertão Central cearense. Com objetivo de excluir qualquer possibilidade de uma intervenção do diretório estadual do PSB, a executiva municipal do partido já decidiu que não há qualquer chance de um acordo na Terra dos Monólitos. 

 Mônica Sousa, presidente do partido em Quixadá, confiou por meio de uma nota: A executiva municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Quixadá, decidiu, por unanimidade, priorizar neste ano de 2012:

 - discutir a construção de um projeto de desenvolvimento para Quixadá, com ênfase na redução das desigualdades, sustentabilidade e justiça social. Para tanto organizará seminários, cursos e debates fomentando um verdadeiro fórum sobre os rumos de nossa cidade; 

 -estreitar os laços políticos tendo em vista a articulação de uma candidatura representativa dos anseios de mudança em nossa cidade; 

 - excluir do arco de aliança majoritária e proporcional nesta eleição o Partido dos Trabalhadores, tendo em vista os últimos acontecimentos vivenciados em nossa cidade, que mais do que justificam um processo de renovação de lideranças. 

 Com essa resolução o partido confirma categoricamente que terá candidato ao cargo majoritário para as eleições municipais em Quixadá, os nomes que estão sendo cogitados na sigla são: Prefeito Rômulo Carneiro, do ex-vice-prefeito Cristiano Góes e da própria presidente Mônica Sousa. sigla são: Prefeito Rômulo Carneiro, do ex-vice-prefeito Cristiano Góes e da própria presidente Mônica Sousa.

Do site: www.revistacentral.com.br

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PT quer aliança com PSD para atrair elite

Líderes do PT veem em uma aliança com o prefeito Gilberto Kassab (PSD) a oportunidade para romper o “teto” de votos do partido na capital paulista, estimado pelos próprios petistas em 30%, e quebrar a histórica resistência à legenda em uma área que ocupa metade do mapa da cidade, onde vivem 44% dos eleitores. 

 Os bairros dessa área demarcam as zonas eleitorais onde o PT teve votação de 30% ou menos, em média, nas cinco eleições realizadas desde 2002. Eles formam uma mancha que parte da região central e chega a pontos extremos das zonas oeste e norte, mas não adentra a periferia do leste e do sul. Essa área do mapa é a responsável pelo fato de todos os candidatos do PT à Presidência, ao governo e à prefeitura terem sido derrotados na maior cidade do País nos últimos dez anos. Foi nesse enclave que Kassab colheu seus melhores resultados na última eleição, quando derrotou a petista Marta Suplicy.

 “O PT nunca ganhou em São Paulo sem o apoio da elite”, afirmou um líder petista que defende a aliança com o prefeito, ao comentar a vitória de Marta em 2000, quando ela teve o apoio do PSDB. A mando de Lula, o partido deflagrou operação para diminuir a resistência que a aliança desperta.

 (da agência Estado)

Pimentel dá sinais de que quer Prefeitura

Cogitado pela prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), como potencial candidato na disputa pelo comando da Capital nas eleições de 2012, o senador José Pimentel (PT) deu sinais de que tem desejo de governar a cidade. Ontem, durante entrevista ao programa Viva Domingo, da TV O POVO, o senador disse que “todo político que não tem vontade de ser gestor da cidade onde a sua família vive, não deve estar na política”. Pimentel afirmou ter recebido “com muita humildade esse carinho que o partido e uma série de setores da sociedade fortalezense nutrem e mantêm” para com ele. Na última reunião de membros do PT para discutir a sucessão em Fortaleza, na semana passada, Luizianne declarou ao O POVO que o senador havia colocado seu nome à disposição da sigla para encabeçar a chapa do partido na Capital. O anúncio veio depois de o articulador político – e preferido para disputar as eleições - da prefeita, Waldemir Catanho, recusar a possibilidade de concorrer à Prefeitura de Fortaleza. Como justificativa, Catanho alegou não ter “vontade” de disputar a eleição. Manutenção de aliança Na entrevista, Pimentel defendeu a aliança entre PT e PSB na Capital e destacou que a base das políticas nacional e estadual se encontra no poder dos municípios. “Tenho uma prática de trabalhar sobre a unidade partidária. Sou um daqueles que aprendi que todas as vezes em que o nosso partido está unido, facilita o diálogo com a nossa base aliada, com aqueles que fazem parte da gestão Luizianne Lins, do projeto Cid governador e Dilma presidente. E se o partido não está unido, o diálogo com nossos parceiros fica truncado, dá uma certa insegurança”, ponderou.
Ele argumentou que é necessário que uma forte base aliada em Fortaleza - cidade que, segundo o senador, ainda possuiu muitos problemas por resolver – seja constituída em torno do projeto político da atual aliança para que se possa “ouvir as diferenças e errar menos”.

Aparentemente ressentido, o senador lembrou, ainda, “das tentativas que fizeram” para que ele não tivesse legenda para ser candidato ao Senado, em 2010, quando a aliança com o governador Cid Gomes e com o senador Eunício Oliveira (PMDB) só se concretizou três meses antes do pleito, depois de complicada negociação.

Eu tenho clareza das minhas limitações, tenho clareza de que, todas as vezes que meu nome aparece, alguns têm algumas reservas”, lamentou, acrescentando que foi um dos que trabalhou internamente no PT para superar diferenças com o grupo do governador e para garantir a aliança entre a base aliada.

O Povo