segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dilma quer reforma gerencial como marca

O governo de Dilma Rousseff terá como bandeira a reforma do Estado. Foi o que ela explicou em detalhes à sua equipe ministerial, reunida na última segunda-feira. 

Não se trata, porém, de discutir o tamanho da máquina pública, como se fez no passado recente, quando ganharam força teses sobre o enxugamento estatal. 

O que Dilma quer é foco na gestão. “Não tem essa história de Estado mínimo. Isso é uma tese falida, usada pelos tupiniquins. O Estado tem de ser eficiente”, costuma dizer a presidente. A reforma que Dilma tem em mente é gerencial. É fazer com que a máquina administrativa funcione e devolva ao cidadão os serviços pelos quais ele paga. “Isso é revolucionário”, definiu.

 É com essa estratégia que a presidente quer construir a “marca” de governo, depois da “faxina” que derrubou sete ministros no ano passado, seis deles por corrupção. Dilma está convencida de que o surgimento da nova classe média vai demandar cada vez mais serviços públicos de qualidade. No diagnóstico da presidente, esse grupo de pessoas saídas da pobreza não fará como a classe média tradicional, que praticamente prescindiu do Estado, recorrendo a escolas particulares, planos de saúde e previdência privada.

 “Não se iludam! Essas pessoas não vão deixar de procurar escolas públicas, nem o SUS e o INSS”, argumentou ela. 

 (das agências)

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